Bem-vindos!!!


Esse espaço foi criado para vocês, meus queridos alunos, que amam ler e



produzir textos críticos e atuais!!

2011 - Um ano de grandes realizações!!!







Seus textos estarão sendo postados



de acordo com o que produziremos em nossas aulas. Mas atenção! Vocês terão



outras leituras de autores atuais e consagrados!!







Bons Jovens e Jovens Fascinantes

Bons Jovens e Jovens Fascinantes
Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar. Augusto Cury

25 de fev. de 2011

A redação do Enem e suas exigências



Método de correção é injusto e sem critérios claros. Para fazer a dissertação, é preciso defender argumentos que demonstrem ética
O novo Enem promete que a nota final chega o mais perto possível das verdadeiras competências e habilidades do aluno. Se acreditarmos que o exame tem método “anti-chute”, com questões de dificuldades distintas e todo tipo de avanço da pedagogia e da psicologia aplicados para descobrir quem deu um “jeitinho” de acertar os itens sem utilizar suas aptidões, deveríamos perguntar por que a redação não segue a mesma lógica.
     A prova representa um quinto da nota, mas como as universidades definem o peso de cada etapa em suas seleções, ainda pode valer muito mais. Mesmo assim, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) insiste no velho método de entregar a redação para dois corretores, com a possibilidade de um terceiro realizar o desempate quando a nota apontada por eles for muito distante.

   Esse sistema é extremamente injusto. Imagine a prática acontecendo com as cerca de quatro milhões de provas realizadas em todo o Brasil. Sem critérios mais objetivos e claros, fica impossível que todos tenham o texto avaliado com o mesmo padrão de exigência. Um corretor que tem experiência anterior em um vestibular como o da Fuvest certamente olhará a redação com mais rigor que um que só corrige redações para o Enem.

  Um caminho mais coerente a seguir seria o de tornar a redação uma espécie de prova eliminatória. Funcionaria mais ou menos assim: uma série de itens seriam propostos, como “defender ponto de vista”, “construir argumentação lógica”, “dar coesão ao texto”, “usar razoavelmente a língua culta”, entre outros. O Enem poderia, então, eliminar a possibilidade de conceder uma vaga no ensino superior para quem não cumprisse os itens.

  Outra solução, melhor ainda, seria dar um valor único para todos os alunos que cumprissem cada item, deixando a nota da redação mais justa e não prejudicando milhões de candidatos. Assim, os corretores deixariam de dar uma nota pra cada aluno, mas teriam somente que indicar, em quadrinhos, se o aluno cumpriu cada item, e o trabalho de dar a nota ficaria para os computadores leitores dos itens assinalados. Quem atendesse às exigências propostas teria nota máxima na redação.

  Ética é exigência

  Mesmo com o problema de atribuição de notas, a redação do Enem tem seus avanços em relação à dos vestibulares convencionais. Bastam duas coisas para o candidato não zerar na “redação”. Primeiro, o texto precisa ter ao menos oito linhas (30 é o máximo), além de conter uma proposta de intervenção na sociedade que seja ética.

  Se um vestibular convencional exige que você demonstre na redação a sua capacidade argumentativa, o Enem quer que esta capacidade esteja direcionada para uma proposta que demonstre uma postura ética.

  Por exemplo, em uma redação sobre aquecimento global de um vestibular convencional você pode até encontrar argumentos e defender, como fazem alguns cientistas, que o fenômeno não existe. O Enem claramente acredita no aquecimento global e não iria tolerar uma redação que dissesse o contrário.

  Dissertação é modelo

  Não é difícil indicar sobre quais assuntos versarão o tema, sempre relacionado a uma das competências pedidas na prova objetiva. Então, questões como “o que estamos fazendo com a terra”, cultura, identidade, cidadania e democracia (algumas das competências da área de humanas), ou biodiversidade, ética em pesquisa, saúde pública, conservação ambiental e ciclo da água (algumas das competências da área de natureza) certamente estarão nas redações do Enem deste e dos próximos anos.

  O modelo exigido é a dissertação, na qual o candidato precisa desenvolver um raciocínio, apresentando argumentos de forma ordenada para fundamentar sua posição. Na prova, alguns textos “indutores” são apresentados, para facilitar a busca por argumentos e para que os candidatos entendam melhor a proposta.

  Existem várias formas de fazer uma dissertação com sucesso, mas há uma que não falha: cinco parágrafos, com cerca de quatro ou cinco linhas em cada um deles é a fórmula perfeita. Três argumentos para chegar à sua conclusão é o razoável, e uma dica importante é escolhe-los e decidir como desenvolvê-los antes de começar a escrever. A partir deles, você fará uma introdução em que dirá a sua opinião sobre o tema e quais argumentos irá utilizar durante o texto. Em cada um dos próximos três parágrafos você desenvolverá um dos argumentos, de forma clara, podendo utilizar informações do texto ou aquelas que você tem como bagagem cultural. No quinto e último parágrafo, é hora de fechar a redação, recuperando os três argumentos e chegando à conclusão que planejou.

Como se forma um bom aluno



   Todo pai quer que seu filho vá bem na escola. Só querer não basta. A seguir, oito lições de crianças que se destacam nos estudos.

  Não há pai ou mãe que não sonhe com isso: que seu filho vá bem na escola, encontre uma vocação e faça sucesso. É por isso que os pais brasileiros, ouvidos em uma pesquisa do Movimento Todos pela Educação, disseram participar com afinco da vida escolar de seus filhos. Essa participação, porém, tem suas falhas – como mostra um detalhamento da pesquisa de 2009, feito com exclusividade para ÉPOCA. Em alguns casos, há falta de tempo (a queixa mais comum de quem tem filho em escola particular). Em outros, o principal obstáculo é o desconhecimento do conteúdo ensinado (para quem tem filho em escola pública).

     A pesquisa também detectou conceitos ultrapassados de como impulsionar o conhecimento. A maioria dos pais presta demasiada atenção às notas e preocupa-se menos em estimular a leitura ou acompanhar se a criança está aprendendo.

     Em outras palavras: há mais cobrança que incentivo. É como se os pais considerassem que sua tarefa principal é garantir o acesso à escola – a partir daí, a responsabilidade seria dos professores. Isso é pouco, principalmente num país que não tem avançado satisfatoriamente na área da educação. O nível de ensino das escolas brasileiras, mesmo as de elite, é baixo, na comparação com os países mais avançados. Um relatório do Ministério da Educação, ainda incompleto, mostra que atingimos apenas um terço das metas do Plano Nacional de Educação, entre 2001 e 2008. A evasão escolar no ensino médio aumentou de 5% para 13%. Só 14% dos jovens estão na universidade. Menos de um quinto das crianças até 3 anos frequenta creches.

  E, no entanto, há ilhas de excelência. Há alunos brilhantes, curiosos, esforçados, interessados, capazes. Não estamos falando de superdotados. São meninos e meninas comuns, de colégios públicos e particulares, pobres ou ricos, que vão para a escola e... aprendem. Mais: formam-se. Estão no caminho de se tornar cidadãos melhores, pessoas melhores, gente de sucesso. Fazer com que uma criança seja assim não está inteiramente ao alcance dos pais. Pesquisas mundiais mostram que o envolvimento paterno responde por, no máximo, 20% da nota final. O restante seria determinado pela qualidade da escola, a relação com os professores, a influência dos colegas e, claro, seu próprio talento. Mas há, em cada um desses fatores, também uma influência dos pais. Cabe a eles analisar a escola, monitorar os professores, perceber o ambiente em que seu filho vive, estimular-lhe os talentos naturais. Talvez não seja possível fabricar bons alunos. Mas, como atestam as experiências dos garotos e das garotas desta reportagem, há boas receitas para ajudá-los a descobrir esse caminho.

   Se os pais não sabem reconhecer as paixões naturais dos filhos,
inibem o aprendizado, em vez de promovê-lo.





Fábula: O GATO E A CORUJA

       

        Certa manhã ensolarada na floresta, longe de toda a civilização, encontrava-se um pequeno gato, domesticado bem longe dali, perdido, no meio de tantas árvores que pareciam não ter fim.
         Andou, andou, e encontrou apenas uma coruja quando a noite já se aproximava.
         Ele disse:
      - Me ajude a volta para casa?! Estou perdido!
    - Não posso! Estou muito ocupada cuidando de meus filhotes. - Disse Dona Coruja com ar de arrôgancia.    
       Então, muito triste, cansado e com fome, o gato procurou canto para descansar. Ao amanhecer o dia, ele ouviu gritos de socorro. Assustado, correu depressa para ver o que era, ao chegar lá, viu os filhotes de    Dona Coruja prestes a serem devorados por uma cobra.
     Dona Coruja presa em uma árvore, gritou desesperada:
- Por favor Sr. Gato! Salve meus filhotes! E o gato rapidamente pois-se a agir, e em uma fração de segundos, salvou os filhotes e espantou a cobra para bem longe.
Dona Coruja, muito agradecida, ajudou o gato a voltar para casa e todos terminaram felizes.
Moral da história: Sempre ajude o próximo, pois você não sabe se mais tarde irá precisar dele!

Daniela Beatriz- Cevit Turma: 701