Bem-vindos!!!


Esse espaço foi criado para vocês, meus queridos alunos, que amam ler e



produzir textos críticos e atuais!!

2011 - Um ano de grandes realizações!!!







Seus textos estarão sendo postados



de acordo com o que produziremos em nossas aulas. Mas atenção! Vocês terão



outras leituras de autores atuais e consagrados!!







Bons Jovens e Jovens Fascinantes

Bons Jovens e Jovens Fascinantes
Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar. Augusto Cury

27 de fev. de 2010

Entrevista DUNGA, TÉCNICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL: UM EXEMPLO DE LIDERANÇA!

Mesmo refugiado, num lugar tranqüilo, a 79 km de Florianópolis (SC), Carlos Caetao Bledorn Verri - mais conhecido como Dunga - não sossega diante dos fãs! Tenta passar despercebido no meio dos amigos na quadra de vôlei da praia, mas a todo momento é reconhecido. A paciência e a simplicidade são suas características mais marcantes. Um verdadeiro exemplo de liderança no trabalho e no dia-a-dia!

E foi neste clima descontraído que o atual técnico da Seleção Brasileira de Futebol concedeu um jogo rápido de perguntas e respostas exclusivo ao Newsletter Carreira & Sucesso:

Todo mundo sabe que o futebol é a maior paixão dos brasileiros. Como você encara a responsabilidade de ser o técnico da Seleção Brasileira de Futebol?

Encaro com muita naturalidade... Tenho consciência que preciso tomar todas as decisões com muita responsabilidade, transparência, verdade e, principalmente, amor.
O que é, na sua opinião, ser um bom líder?

Acho que ser um bom líder é ter a capacidade de fazer com que todos trabalhem para um objetivo comum.

Antes de ser técnico você foi o capitão da Seleção Brasileira. Você acredita que para ser líder é preciso ter algum dom?

Mais do que dom, um líder deve ter carisma e competência para saber lidar com as divergências que existem num grupo. Acho que é isso...
O que todos perceberam na última Copa do Mundo foi um excesso de vaidade e de interesses pessoais dos jogadores brasileiros. Você acredita que estes foram realmente os motivos que fizeram o Brasil não ficar entre os melhores no mundo?

Este assunto é polêmico... Quando se perde um jogo, não tem um ou outro motivo - são vários erros que levam à derrota...

Como você trabalha atualmente na Seleção para que os jogadores pensem no todo, e não apenas em seus interesses pessoais?

Faço com que todo mundo entenda que a única estrela é a Seleção Brasileira. Vários grandes jogadores já passaram pela Seleção e não venceram, por isso não têm o reconhecimento merecido.

Quais são as principais virtudes que um jogador precisa ter para fazer parte da sua equipe?

Em primeiro lugar, talento e regularidade. Também é preciso saber conviver com cobrança e responsabilidade. E quando ele vestir a camisa da Seleção Brasileira, ele precisa saber colocar em prática todo o seu talento!

Qual é a lição que devemos tirar de uma derrota?

Que treinamento é fundamental! Mais uma vez, fica comprovado que só talento não basta para vencer. É preciso muito trabalho e treinamento!

* Luciana Franchini é jornalista da Catho Online e repórter do Catho Notícias.

Aos meus alunos da 8ª série.
Espero que essa reportagem os ajudem a terem uma ideia de como podem montar o texto de vocês. Contem comigo e sucesso!!!

A LENDA DO PÁSSARO URUI

   A aldeia ficava bem no meio das encostas de montanhas altas redondas e cheias de vegetação. O povo era simples, viviam de pequenas plantações e algum gado. Era difícil manter gado, pois o solo era íngreme bem alterado e, quase sempre um boi ou uma vaca despencava da estrada. Criavam mais galinhas, porcos e algumas ovelhas. A vida era muito simples e de muito trabalho. Todos tinham suas tarefas até as crianças. Existia apenas uma igreja na cidade a qual freqüentavam todos principalmente aos domingos, dia de menos trabalho.

   Tudo era muito pacato naquela cidade até que começaram a surgir estórias sobre um tal pássaro, o Urui. O que contavam era que o tal pássaro, grande de cor azulada e bico muito afiado, gostava de arrancar os olhos de bichos e de pessoas também. Foi o bastante para que os pais, preocupados com suas crianças, proibissem seus filhos de irem mais longe do que o pátio de casa.

  Os filhos acostumados a irem para as montanhas, nadar nas nascentes ficaram muito tristes com a tal estória. Certo dia, Elias que era um rapazinho já nos seus doze anos, convidou dois amigos e resolveram tirar isto a limpo. Foram até lá procurar o tal pássaro. Assim sendo, uma manhã ao invés de irem levar a carroça de feno para o posto onde deviam ir, pegaram o caminho de uma das montanhas.

  Embrenharam-se pela vegetação falando e imaginado o que poderiam encontrar. Não sentiam medo, mas usavam bonés para em caso de um ataque do pássaro esconderem os olhos. Andaram bastante e ficaram cansados. Resolveram descansar embaixo de uma frondosa e enorme arvore. Haviam levado pão e lingüiça e começaram a comer. Quando já estavam satisfeitos, recostaram-se e tiraram um cochilo.
   Todos estavam quase dormindo, menos Elias que ficara atento. Daí percebeu que alguma coisa se aproximava. Ficou alerta. Esperou e não disse nada.

- Será, meu Deus, que é ele?

   Assim ficou quietinho e viu quando um pássaro desceu da árvore e veio até o chão comer as migalhas de pão. Ficou quietinho e observou bem o pássaro. Grande quase de cor preta, era um azul bem escuro, pernas longas, bico grande e comprido. Mas e os olhos? Credo, quase nem se via os olhos de tão pequeninos!

  Começou então a notar a dificuldade do pássaro em encontrar as migalhas que estavam no chão.

- Parece que ele não enxerga!

   E para seu espanto o pássaro veio para perto dele. Elias não se mexeu. O pássaro parecia querer sentir o menino. Subiu por seu braço, chegando até seu ombro. Elias permanecia duro de medo. E pensava: é agora vai me arrancar os olhos!

   Mas o pássaro nada fez e catou as migalhas que ainda estavam em suas roupas. Elias percebeu a dificuldade e então o pássaro saiu voando para a árvore.

  - Será mesmo o que estou pensando?

   E era mesmo verdade. Voltando para a aldeia contaram para os pais o que havia passado. Resolveram montar uma arapuca e pegar o pássaro, já que parecia tão manso. Assim o fizeram no fim de semana. Trouxeram-no, e o mantiveram numa grande gaiola. Observaram-no tempo todo. Certo dia porém, o gato da casa chegou perto da gaiola. E o Urui não teve dúvidas: Furou-lhe um olho. O Urui sentiu a ameaça e defendeu-se. Como não enxerga bem, ataca para se defender.

   Mesmo assim até hoje a Lenda existe, e muitas crianças e até pessoas tem receio de ir para a mata sem uma proteção para os olhos. Encontrar o pássaro Urui, credo Deus Pai! Coisas de aldeias, estórias de montanheses.

 Marlene B. Cerviglieri


Aos meus alunos da 5ª série

Questão: O que diz a lenda sobre o pássaro Urui! O que faz o pássaro ser agressivo? Faça seu comentário. Não esqueça de colocar seu nome e turma.

FÁBULA - O sapo Mazalu

Era uma vez um sapo que se chamava Mazalu. O sapo Mazalu vivia muito quieto debaixo de uma pedra, junto ao rio. Certa manhã, o sapo Mazalu saiu a passeio e encontrou o seu amigo tatu. O tatu chamava-se Pavio.


- Como vai, amigo Mazalu? Como tem passado?

O sapo respondeu:

- Vou bem, obrigado, amigo Pavio.

Disse, então, o tatu:

- Qualquer dia apareço lá por sua casa. Vou fazer-lhe uma visita.

O sapo tremeu. E sabe por quê? Ele não tinha CASA. Morava embaixo de uma pedra, num lugar frio e cheio de lama. Como receber a visita de um amigo elegante como o Pavio?

Nesse mesmo dia, o sapo tratou de arranjar uma casa onde pudesse receber a visita do tatu.

- MACACO, você pode fazer uma casa para mim?

- Ora, se posso! - respondeu o macaco.

E sabe o que fez o macaco? Arranjou um caixote sem tampa e desse caixote fez uma casa para o sapo.

- Agora, sim - disse o sapo - posso receber a visita do meu amigo tatu.

Mas o tatu, no dia da visita, ficou muito triste. Não podia entrar na casa do sapo. O caixote era pequeno; ele não cabia lá dentro.

- Amigo sapo - disse o tatu - a sua casa é, para mim, pequena e desagradável. Pensei que você morasse debaixo de uma pedra, junto ao rio. Era lá que eu queria jantar com você.
                                                                                                                  
                                                                                                                   Malba Tahan
Moral da Estória:

Aquele que é feliz numa casa modesta, não precisa aparentar riqueza para impressionar AMIGO.

Aos queridos alunos da 6ª série
Questão: O que preocupava o sapo Mazalu? Comente a moral da fábula.